Com a instituição da Eucaristia, Nosso Senhor Jesus Cristo quis deixar patente aos homens Seu amor infinito. Além de sofrer tantos tormentos, até ser crucificado, quis perpetuar sua presença entre nós, para nos acompanhar no caminho estreito do Céu. Entretanto, como retribuição por tão grande amor, não tem recebido senão ofensas, blasfêmias, sacrilégios! Como Ele mesmo lamentou, em aparição a Santa Margarida Alacoque:
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia”.
Se não bastassem a indiferença e os pecados dos indivíduos, também as nações se erguem contra nosso Divino Redentor. Leis iníquas, aborto, ideologia de gênero, pretensa exaltação da natureza com vistas a rebaixar o ser humano… E agora, uma verdadeira e própria perseguição religiosa, ao tolher o acesso dos fiéis aos sacramentos, no momento em que eles nos são mais necessários!
“Parem de ofender a Deus, que já está tão ofendido!” – foi a queixa pungente da Virgem de Fátima ao mundo, por meio dos pastorinhos. Ofensas públicas pedem uma reparação também pública. E para uma reparação pública, nada melhor do que proclamar em conjunto, nas vias e praças das nossas cidades, nossa Fé e nosso amor ao Deus verdadeiro, por meio do Santo Rosário.
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A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, cópia exata daquela que chorou milagrosamente em Nova Orleans, EUA, em 1972, em muitos lugares presidirá o ato, conduzida pelos caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Esperamos a todos no dia e local marcados, para oferecermos pública reparação ao Santíssimo Sacramento na festa de sua instituição.
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