Segundo LIBÂNEO



1)  VUNESP Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), o exercício de práticas de gestão democrática e participativas a serviço da organização escolar que melhor atenda à aprendizagem dos alunos requer conhecimentos, habilidades e procedimentos práticos. O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processos de mudança nas formas de gestão e mudança nos modos individuais de pensar e agir. Em razão disso, de acordo com os autores, a formação docente


A) necessita de cursos preparatórios durante o processo de formação continuada, pois a bagagem de conhecimento com a qual o professor sai da formação inicial tem se mostrado insuficiente, em virtude da defasagem com que os estudantes de pedagogia têm chegado à faculdade.

B) continuada deveria prever estágios de docência (em turmas diferentes a que o professor leciona) e de gestão (coordenação e direção). Desse modo, vivenciando outras realidades e observando diferentes práticas, o professor poderá contribuir de forma mais significativa para a gestão democrática e participativa na escola.


C) precisa ser permanente; o professor deve buscar cursos e leituras, participar de grupos de estudo e envolver-se em momentos de formação individual, pois, devido à heterogeneidade dos docentes nas escolas, não é possível desenvolver uma formação continuada na qual todos os professores possam, de fato, avançar.


D) requer que o formador elabore e realize planos de formação docente que sejam individualizados e possam intervir e gerar reflexão no professor, considerando o momento profissional no qual se encontra, suas dificuldades, dúvidas, desafios e necessidades.


E)  tanto inicial como continuada precisa incluir, com o estudo das ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências individuais e grupais, para que os pedagogos especialistas e os professores possam participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.



2) VUNESP  -  No geral, compreende-se o currículo como um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos; é tudo o que se espera seja aprendido e ensinado na escola. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), quando se tem aquele currículo que, de fato, acontece na sala de aula, em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino, está se referindo ao currículo 

A. formal. 
B. real. 
C. oculto. 
D. partilhado. 
E. prescrito.



OBSERVAÇÃO: 

Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino. É expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo.

Currículo Real é aquele que acontece a cada dia dentro da sala de aula com professores e alunos, em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.

Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. Ele representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos e percepções que vigoram no meio social e escolar. O Currículo está oculto por que não aparece no planejamento do professor.

Currículo prescrito: trata-se do documento oficial nas diversas esferas administrativas de um país, como, por exemplo, Parâmetros Curriculares Nacionais, Diretrizes Estaduais ou Municipais. 

Fonte: http://niveisdecurriculo.blogspot.com/



3)  Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), no cap. III, da 4ª parte da obra: Educação Escolar: políticas, estrutura e organização, analisam que “as atividades e as formas de organização e de gestão da escola podem favorecer ou prejudicar o alcance dos objetivos pedagógicos”. Os autores sugerem seis áreas de atuação da organização e da gestão da escola: a) o planejamento e o Projeto Pedagógico-curricular; b) organização e o desenvolvimento do currículo;  c) a organização e o desenvolvimento do ensino; d) as práticas de gestão técnico-administrativas e pedagógico curriculares; e) o desenvolvimento profissional; 

f) a avaliação institucional e da aprendizagem, sendo essas áreas permeadas pela cultura organizacional. Os autores destacam que “a razão de buscar um melhor funcionamento das escolas se deve ao fato de a instituição escolar [...] precisar investir nas condições que favoreçam 

A. um bom ensino”, por “estar a serviço da aprendizagem dos alunos”. 

B. aperfeiçoamento teórico dos professores em nível de pós-graduação”. 

C. um clima amistoso entre os profissionais da escola e os da Secretaria da Educação”. 

D. o cumprimento das determinações emanadas da UNESCO”.

 E. a transmissão” de todos os”conteúdos disciplinares previstos para o ano letivo”.


4) Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) afirmam que tanto a cultura organizacional influi no desenvolvimento profissional do professor como os professores podem produzir o espaço cultural da escola. Assim, cabe à escola dar apoio e sustentação a fim de instaurar uma cultura de colaboração, como ingrediente da gestação participativa. Nesse sentido, afirmam os autores que o desenvolvimento profissional, como eixo da formação docente,


A) precisa articular-se, ao mesmo tempo, com o desenvolvimento pessoal e com o desenvolvimento organizacional.

B) acontece, principalmente, por meio de treinamentos constantes na escola ou fora dela.

C) está livre de interferências decorrentes das relações entre o trabalho docente e a organização escolar.

D) deve levar em consideração que a estrutura escolar constitui uma cultura neutra, portanto, incapaz de influir no desenvolvimento profissional do professor

E) precisa ser estruturado pela escola, para que se tenha efeito, sem levar em consideração os modos de pensar e de agir do professor.


OBSERVAÇÃO: 

Todos da equipe escolar devem estar vinculados ao organismo vivo que é a escola como Comunidade de Aprendizagem a todos. Seu comportamento, atitudes e decisões sempre estarão voltadas ao ensino e discutidas em conjunto.

[...] Esse caráter de diálogo e de compartilhamento de significados entre as pessoas da comunidade escolar possibilita à escola como um todo adquirir experiência, acumular recursos cognitivos e operacionais, construir competências coletivas. Ou seja, a instituição torna-se uma organização aprendiz, um espaço de aprendizagem contínua, em que a organização aprende com seus membros e vice-versa.(Educação Escolar - Políticas, Estrutura e Organização - Libâneo, Oliveira e Tochi 2012)


5) VUNESP - Demerval Saviani, citado por LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI (2012), classifica as concepções de educação em: teorias não críticas, teorias crítico-reprodutivistas e teoria histórico-crítica. Pode ser considerada, entre outras, uma característica da teoria histórico-crítica: 

A. entende-se que a educação caminha de maneira autônoma em relação ao que ocorre na sociedade, e assim a educação escolar apresenta-se como um instrumento de superação da marginalidade e como proponente da equalização social. 

B. vê na educação um fator reforçador da discriminação social, uma vez que é condicionada pela estrutura socioeconômica da sociedade capitalista. Se esta é excludente, a escola também o será, negando-se, assim, a potencialidade transformadora da ação escolar.

 C. analisa que a educação caminha de maneira integrada ao que ocorre no mercado de trabalho, assim a educação escolar reforça a dominação da classe detentora dos meios de produção, reproduzindo a sociedade de classes.


D. confere à educação o poder de ascensão social, atribui à educação escolar o objetivo de formar indivíduos eficientes, para o aumento da produtividade social, associado diretamente à meritocracia e a capacidades de produção capitalistas.

 E. considera que a educação vincula-se aos fatores socioeconômicos da sociedade capitalista, significando que é determinada de forma relativa pela sociedade, uma vez que também interfere nesta, podendo até contribuir para a sua transformação. 



6) Para Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), quando o assunto é “a concretização, a viabilização das intenções e das orientações expressas no projeto pedagógico”; “um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos”; “tudo o que se espera seja aprendido e ensinado na escola”, está-se diante da ideia de


A) ambiente.

B) currículo.

C) cultura.

D) avaliação.

E) temas geradores.





7)  Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para os autores, no contexto da sociedade contemporânea, a educação pública tem tríplice responsabilidade, são elas: 

A)  satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem; atentar-se à eficiência, à qualidade e ao desempenho das instituições de ensino, promovendo a adoção de programas gerenciais de qualidade total; valorizar, especialmente, as disciplinas de Matemática, Ciências e do uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), em virtude da competitividade tecnológica mundial. 

B)  preparar para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico informacional; avaliar constantemente os resultados obtidos pelos alunos, resultados esses que comprovam a atuação eficaz e de qualidade do trabalho desenvolvido na escola; adotar mecanismos de flexibilização e diversificação dos sistemas de ensino e da escola. 

C)  ser agente de mudança, capaz de gerar conhecimentos e desenvolver a ciência e a tecnologia; trabalhar a tradição e os valores nacionais ante a pressão mundial de descaracterização da soberania das nações periféricas; preparar cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de transformá-la positivamente. 

D. promover a formação para a cidadania crítica e participativa; ampliar a autonomia financeira das escolas através do recebimento de recursos, em conformidade com a avaliação do desempenho; estabelecer formas inovadoras de treinamento e formação de professores, tais como, a educação à distância. 

E. desenvolver capacidades cognitivas e operativas encaminhadas para um pensamento autônomo, crítico e criativo; divulgar os valores da ética e da tolerância; promover a elevação da qualidade do ensino com o objetivo de garantir as condições de promoção da competitividade, da eficiência e da produtividade demandadas e exigidas pelo mercado.



8)  No decorrer do século XX, o Brasil foi vivendo processos de urbanização articulados à diversificação de sua economia, em relação estreita com o contexto internacional, processos que foram demandando, mais e mais, a educação escolar para pessoas comuns. Libâneo, Oliveira e Toschi (2010) analisam a história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil, a qual “reflete as condições socioeconômicas do país, mas revela, sobretudo, o panorama político de determinados períodos históricos”. Os autores observam que essa “análise pode ser feita com base em pares conceituais, díades que expressam tensões econômicas, políticas, sociais e educacionais de cada período: centralização/descentralização; qualidade/quantidade; público privado. Elas se articulam e cada qual ganha destaque de acordo com o contexto político e os projetos sociais mais amplos em disputa. Em relação à díade qualidade/ quantidade, no contexto atual, esses autores analisam que, na reflexão e no debate sobre a educação elementar, os educadores têm caracterizado o termo qualidade com os adjetivos social e cidadã – isto é, qualidade social, qualidade cidadã para diferenciar o sentido que as políticas dão ao termo. 

Para Libâneo, Oliveira e Toschi, essa questão 

A. diz respeito a filiações ideológicas dos educadores envolvidos e, em última instância, não afeta os resultados que podem ser alcançados nas escolas públicas, as quais recebem todas as crianças em idade escolar e desenvolvem, com elas, um mesmo currículo.

 B. tem natureza eminentemente técnico-pedagógica e a responsabilidade pela qualidade recai sobre os professores, sobretudo os das séries iniciais cujo trabalho encontra-se arraigado a concepções ultrapassadas e, por isso, não alfabetiza a todos com igualdade.

 C. refere-se à política de financiamento do ensino porque esta regula as condições materiais de que as escolas públicas da educação básica dispõem para desenvolver, em todos os estudantes, as habilidades e competências requeridas pelo mercado de trabalho.

 D. tem motivação e implicações políticas, pois está presente nos discursos dos palanques, nas campanhas eleitorais e, dependendo da habilidade retórica dos candidatos, pode significar vitória nas urnas, uma vez que educação de qualidade garante emprego e renda.

 E. é, antes de tudo, ético-política porque se processa na discussão dos direitos de cidadania para os excluídos e, por isso, ensino de qualidade para todos constitui, mais do que nunca, dever do Estado em uma sociedade que se quer mais justa e democrática.


9). De acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), “as pesquisas sobre avaliação, no Brasil, tiveram início em 1930, e, desde aquela época até hoje, são identificados dois marcos interpretativos de avaliação. No primeiro, que vai de 1930 a 1970, a ênfase recai nos testes padronizados, para a medição das habilidades e aptidões dos alunos, tendo em vista a eficiência, a neutralidade e a objetividade nos instrumentos  de avaliação partir da década de 1980, emergiu um modelo avaliatório que leva em conta as questões de poder e de conflito no currículo e que questiona sobre o que e para que se avalia. Tal concepção põe em evidência as implicações sociais e educacionais do rendimento escolar.” Os autores analisam que “as avaliações nacionais em curso na política educacional brasileira – Saeb, Enem e Provão – desconsideram esse último modelo de compreensão da avaliação e se mantêm no anterior”, pautado na aplicação de testes para medição do rendimento dos alunos, no controle dos resultados pelo Estado e na

 A. formação de professores ajustada às necessidades.

 B. assessoria às escolas com maiores problemas. 

C. equalização de recursos a todas as escolas.

D. atenção às escolas de menor rendimento. 

E. classificação e comparação das escolas



10)  VUNESP- O currículo, segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), pode ser compreendido a partir de três manifestações: currículo formal, currículo real e currículo oculto.
Com base no exposto, assinale a alternativa correta. 

A. O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em diretrizes curriculares, nos objetivos e nos conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo.
 
B). O currículo formal refere-se às influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores, originam-se da experiência cultural, dos valores e significados do meio social.

 C)  O currículo real expressa a orientação dos sistemas de ensino, revelando o conjunto de disciplinas e resultados de aprendizagens pretendidos. 

D). A distinção entre esses vários níveis de currículo serve para mostrar que aquilo que os alunos aprendem na escola ou deixam de aprender depende de muitos fatores e não apenas das disciplinas previstas na grade curricular. 

E) O currículo formal é o que, de fato, acontece nas salas de aula, em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. Refere-se às ideias e práticas, à percepção e aos usos do currículo real.


11) VUNESP Segundo LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI (2012), a organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos. Os autores discutem quatro concepções de organização e gestão escolar: 

técnico-científica, 
autogestionária, 
interpretativa e democrática participativa. 
Uma das características da concepção democrática-participativa corresponde

 A. ao poder centralizado do diretor, destacando-se as relações de subordinação, em que uns têm mais autoridade do que outros. 

B. às decisões coletivas (assembleias, reuniões) e à eliminação de todas as formas de exercício da autoridade e do poder. 

C. ao menor privilégio do ato de organizar e ao maior privilégio à “ação organizadora”, com valores e práticas compartilhadas.

 D. à busca de objetividade no trato das questões da organização e da gestão, mediante a coleta de informações reais.

 E. à ênfase na auto-organização do grupo de pessoas da instituição, por meio de eleições e de alternância no exercício das funções





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