Digitalks Executive reúne mais de 3.000 participantes em dois dias de muito debate sobre a economia digital
São Paulo, 31 de março de 2021 – A primeira edição do Digitalks Executive termina, hoje, com um saldo positivo de participantes. Ao longo de dois dias, 3.100 pessoas acompanharam os painéis e palestras sobre “Gestão e Negócios”, distribuídas em sete trilhas de conhecimento: Liderança, Modelos de Negócio, Investimento, RH e Recrutamento, SaaS, Startups e Scale.
“O evento, que teve a curadoria de Maria Carvalhal e Rafael Soares,
surpreendeu pela qualidade de conteúdos sobre transformação dos
negócios, economia digital e estratégias digitais para alta gestão das
empresas. O novo formato, com intervalos maiores, contribuiu para
manter a audiência, já que os participantes aproveitaram esse espaço
para cumprir outros compromissos corporativos”, comemora Flavio Horta, CEO do Digitalks.
A programação desta quarta-feira começou com a palestra de Vinicius Cezar,
CEO da Privally Global, sobre “LGPD a favor dos negócios: Como se
tornar ainda mais competitivo”. No Brasil, grandes empresas já se
adequaram à nova legislação e tantas outras estão na jornada de
adequação, que pode começar com um projeto específico e se tornar
contínuo dentro da organização.
De acordo com o executivo, a LGPD é uma mudança de mindset, que
desencadeia mudanças positivas e desafiadoras. Possibilita à empresa
rever seus processos, aprimorar modelos de negócio, melhorar a relação
com investidores e com clientes, adquirindo mais credibilidade e
confiança. “É preciso enxergar a LGPD como uma sinfonia. Para tocar uma
boa música, você precisa de maestro, bons equipamentos e equipe. Da
mesma forma, para atender às premissas da Nova Lei Geral de Proteção de
Dados, as empresas necessitam de equipes treinadas e de um bom maestro,
que não se limita ao Data Protection Officer (DPO), mas que pode ser
cada um de nós”, afirma Vinicius.
Mas por onde começar? Para o CEO da Privally, é importante
iniciar pelo ativo mais importante da companhia: o cliente,
contemplando a transparência dos canais, o cuidado ao lidar com dados
pessoais e sensíveis e, principalmente, a valorização da experiência.
Na sequência, o diretor executivo da Blockmaster, Rubens Neistein, e o head de Vendas e Parcerias da Moip by PagSeguro, Ricardo Grandinetti,
discutiram como manter os times motivados e engajados com as metas, em
um momento marcado por adversidades. Para ambos, o modelo de incentivo
é fundamental e não se restringe à parte financeira. “Existem várias
formas de incentivar comportamentos e atividades. É preciso passar de
maneira clara quais são os objetivos da empresa para o ano,
desmembrá-los por trimestre e especificar o que espera de cada
colaborador. É importante mostrar o foco e a prioridade, não ter
preguiça de comunicar e recomunicar. Liderança é a capacidade de colocar
no papel qual o objetivo e o que fazer para atingi-lo”, destaca
Neistein.
Ricardo Grandinetti abordou o crescimento significativo dos
pagamentos online. Durante a pandemia, muitas pessoas utilizaram o
e-commerce pela primeira vez, enquanto outras já que compravam online
estenderam o consumo para outras categorias. A aceleração no uso de
novos meios de pagamento representa uma mudança de comportamento do
consumidor, o que também reflete em mudanças estratégicas do setor
varejista.
Já Ricardo Pena, cofundador e CEO da
PeopleXperience, palestrou sobre como transformar sua equipe em uma
fábrica de experiências incríveis para os clientes. Segundo ele, um
levantamento do Gartner mostra que 82% das empresas afirmam estar
preocupadas com o cliente, mas que apenas 47% colocam o planejamento de
CX em prática. E essa baixa tem muita responsabilidade da
liderança. “O papel do líder é ajudar sua equipe a criar experiências
incríveis para os clientes, considerando três passos básicos: entender
que todas as áreas são responsáveis pela experiência; viver valores da
empresa e mapear a jornada do cliente com sua equipe”, ressalta.
Everywhere office
Em sua palestra, Rodrigo Pádua, VP Global de Gente e Cultura do Grupo Stefanini, destacou como o projeto Stefanini Everywhere
democratizou o acesso ao mercado de trabalho, ao permitir a
contratação de pessoas de qualquer lugar do País, independentemente se
há um escritório da empresa naquela localidade.
Neste programa, todo o processo de seleção, contratação e treinamento é realizado de maneira virtual.
A solução de Inteligência Artificial (IA) da Stefanini, batizada de
Sophie, ajuda na dinâmica, fazendo o “match” entre o candidato e a
vaga. Ao ingressar na empresa, os profissionais selecionados passam
pelo onboarding digital e pelo mentoring, e já começam a atuar de forma
on-line, no modelo de home office.
“Usamos a tecnologia para viabilizar a contratação de talentos que,
no processo convencional, poderiam não ser selecionadas por uma questão
física. Com o trabalho remoto, as possibilidades se potencializaram
ainda mais e nos trouxeram a oportunidade de integrar à equipe pessoas
de diferentes regiões do Brasil. Isso reforça mais uma vez os
benefícios que a transformação digital pode trazer para o mundo dos
negócios”, diz Rodrigo Pádua.
Com o Stefanini Everywhere, pelo menos 50% dos colaboradores da
multinacional brasileira atuarão, após a pandemia, no modelo de
trabalho remoto, que será dividido entre full, flex home office e flex
time office. A proposta da Stefanini é repensar como as pessoas podem
desempenhar melhor suas funções. No caso do home office, a ideia é
fazer algo mais planejado e estruturado para garantir a evolução
contínua desse tipo de trabalho, com a garantia de que as operações
serão mantidas com a mesma qualidade e eficiência.
Próximos eventos
O segundo Digitalks Executive, que trará a temática “Dados e
Tendências Tecnológicas” e promoverá 13 trilhas, será realizado nos
dias 10 e 11 de junho. O último evento da série acontecerá nos dias 26 e
27 de outubro, com nove trilhas de conteúdo sobre “Sociedade e
Economia Digital”. Para saber mais, visite https://digitalks.com.br/.
Informações para a imprensa:
DFreire Comunicação e Negócios |
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