2ª Mostra Taturana de Cinema inicia itinerância em regiões do Brasil Após exibições em São Paulo (BR) e Lisboa (PT), coletivos e organizações poderão articular sessões autogestionadas, gratuitas e abertas ao público para debater democracia e antirracismo em seus espaços
A curadoria da Mostra selecionou 23 filmes dirigidos apenas por pessoas negras e indígenas e todos estão divididos em seis eixos temáticos nos quais os filmes se organizam. São eles: Experiências do corpo e da fé: religiosidade, estética e antirracismo; Em defesa da vida: direito ao território e ao modo de viver; Árvore da memória: busca da ancestralidade e o combate ao apagamento e à invisibilidade; Muros do racismo: estruturas e fronteiras geográficas, materiais e simbólicas; Vidas negras importam: violência de Estado e genocídio da população negra; Outras histórias possíveis: memória, vozes e disputa de narrativas. Entre os filmes disponíveis para itinerância estão: Cavalo (BRASIL, 2020, dir. Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti), Nhemonguetá Kunhã Mbaraete (BRASIL, 2020, dir. Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro), Raízes (BRASIL, 2020, dir. Simone Nascimento e Well Amorim), Travessia (BRASIL, 2017, dir. Safira Moreira), Chico Rei Entre Nós (BRASIL, 2020, dir. Joyce Prado), Joãosinho da Goméa - O Rei do Candomblé (BRASIL, 2019, dir. Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra), A Sússia (BRASIL, 2018, dir. Lucrécia Dias), Pontes sobre abismos (BRASIL, 2017, dir. Aline Motta), Thinya (BRASIL, 2019, dir. Lia Letícia), Ipa | Ipá (BRASIL, 2020, dir. Thais Scabio), O Bocado da Cova da Moura que Há em Nós (PORTUGAL, 2014, 21', dir. Edson Diniz e Edu Semedo), Bastien (PORTUGAL, 2016, dir. Welket Bungué), entre outros. Organizada pela Taturana Mobilização Social, em parceria com Coalizão Negra por Direitos, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) e Wonder Maria Filmes (Portugal), o intuito da 2ª Mostra Taturana de Cinema é trazer à tona as políticas de visibilidade e as noções de representação, além de debater e compreender o que é o racismo estrutural e como ele arregimenta a história do Brasil, já que a cultura do racismo foi fortalecida no audiovisual todo esse tempo com o apagamento das pessoas negras na frente e por trás das câmeras. "Entendemos que uma mostra de cinema pode alcançar pessoas que não estão necessariamente envolvidas com o cinema, a cultura brasileira ou com causas sociais. É uma forma comunicativa e popular de fomentar interesse por documentários e debates sobre temas socialmente relevantes", finaliza Amanda. Serviço Leve a 2ª Mostra Taturana de Cinema - DEMOCRACIA E ANTIRRACISMO para seu espaço Saiba como ser um exibidor: https://www.mostra. Acesse o material complementar com conteúdos para diálogos e debates: https://www.mostra. Realização: Coalizão Negra por Direitos, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) e Wonder Maria Filmes (Portugal) Data: itinerância até 31 de dezembro | |||