Primeiro ETF de Bitcoin é aprovado nos Estados Unidos
Primeiro ETF de Bitcoin é aprovado nos Estados Unidos;
especialista destaca os impactos para o mercado de criptomoedas
Diretor de research da Mercurius Crypto, Orlando Telles, aponta que recente aprovação traz mais segurança jurídica para o investidor e pode elevar o preço do criptoativo, possibilitando que a moeda atinja a máxima histórica
São Paulo, outubro de 2021 - O dia 19 de outubro ficará marcado como uma data histórica para o mercado de criptomoedas, isso porque entrou em operação o primeiro ETF (Exchange Traded Fund) de Bitcoin dos Estados Unidos, aprovado na última sexta-feira (15). A conquista é bastante comemorada por toda a comunidade de criptoativos, pois representa mais um sinal do amadurecimento e institucionalização do mercado.
Para Orlando Telles, diretor de research da Mercurius Crypto, casa de pesquisa em criptoativos, esse novo instrumento de investimento, que está disponível para os investidores americanos, representa uma grande destrava de valor para o Bitcoin. Abaixo, Telles traz uma análise focada em explicar o impacto do primeiro ETF norte-americano de Bitcoin e em entender o que se pode esperar para o mercado de criptoativos nos próximos meses.
A importância do ETF
Para compreender a importância desse instrumento financeiro para o mercado de criptomoedas, primeiro é fundamental entender o que ele realmente é. ETF é a sigla para Exchange Traded Fund ou fundo de índice. Trata-se de um formato de fundo de investimento em que suas cotas são negociadas em pregões, de forma similar a ações
.
"Esse tipo de produto normalmente é muito utilizado por investidores institucionais quando estes desejam se expor em um determinado ativo possuindo uma grande liquidez e facilidade para alterar suas posições", explica o especialista.
No caso do mercado de criptomoedas, esse tipo de fundo é muito relevante, pois constrói segurança jurídica para o investidor, além de gerar mais conforto em aspectos de liquidez e acessibilidade.
Destrava de valor para o Bitcoin
Desde 2013 o mercado de criptomoedas buscava aprovar o seu primeiro ETF nos Estados Unidos, no entanto, por se tratar de um mercado muito recente e com baixo volume houve muitos entraves para a permissão. Já em 2017, a comissão de valores mobiliários norte-americana (SEC) afirmou que não seria viável a aprovação de um ETF enquanto não existisse um volume estável no mercado de criptomoedas, medidas contra a manipulação de preços do ativo e um formato de custódias reguladas e terceirizadas.
A aprovação de um ETF para o Bitcoin, segundo Telles, já representa um sinal de que, na visão do principal órgão regulador do mundo, esse mercado está amadurecendo. Entretanto, o especialista pontua que o aspecto mais importante desse ETF é a destrava de capital que ele representa para o mercado de criptomoedas.
De acordo com estudo realizado pela Fidelity Digital Asset em julho deste ano, apenas 33% dos investidores institucionais dos EUA investem em criptomoedas, sendo que a falta de infraestrutura para acessar o mercado e a incerteza regulatória figuram entre os principais fatores que afastam essa classe de investidores.
O ETF representa a possibilidade de entrada de um grande volume do mercado tradicional, que antes não via um meio de acesso para este setor, como ocorreu em países que já aprovaram instrumentos desse tipo, a exemplo do Canadá e Brasil.
Além da possibilidade de entrada de um grande fluxo de capital, o ETF de Bitcoin pode elevar o preço do criptoativo, possibilitando que a moeda atinja a sua máxima histórica. Outro fator a ser considerado por parte da SEC é a aptidão desse regulador para criar normas e infraestrutura para o mercado de ativos digitais.
Até pouco tempo atrás, as chances de aprovação de um ETF de criptoativos nos Estados Unidos era bastante remota. Segundo Telles, essa movimentação pode ser mais um sinal de que a SEC será mais atuante no mercado de ativos digitais e pautas como a regulação das aplicações desse mercado assim como as das exchanges devem se tornar ainda mais frequentes no final deste ano e no início do próximo. "O fato é que o mercado de criptoativos deu mais um passo rumo a se tornar mainstream", diz.
Para Orlando Telles, diretor de research da Mercurius Crypto, casa de pesquisa em criptoativos, esse novo instrumento de investimento, que está disponível para os investidores americanos, representa uma grande destrava de valor para o Bitcoin. Abaixo, Telles traz uma análise focada em explicar o impacto do primeiro ETF norte-americano de Bitcoin e em entender o que se pode esperar para o mercado de criptoativos nos próximos meses.
A importância do ETF
Para compreender a importância desse instrumento financeiro para o mercado de criptomoedas, primeiro é fundamental entender o que ele realmente é. ETF é a sigla para Exchange Traded Fund ou fundo de índice. Trata-se de um formato de fundo de investimento em que suas cotas são negociadas em pregões, de forma similar a ações
.
"Esse tipo de produto normalmente é muito utilizado por investidores institucionais quando estes desejam se expor em um determinado ativo possuindo uma grande liquidez e facilidade para alterar suas posições", explica o especialista.
No caso do mercado de criptomoedas, esse tipo de fundo é muito relevante, pois constrói segurança jurídica para o investidor, além de gerar mais conforto em aspectos de liquidez e acessibilidade.
Destrava de valor para o Bitcoin
Desde 2013 o mercado de criptomoedas buscava aprovar o seu primeiro ETF nos Estados Unidos, no entanto, por se tratar de um mercado muito recente e com baixo volume houve muitos entraves para a permissão. Já em 2017, a comissão de valores mobiliários norte-americana (SEC) afirmou que não seria viável a aprovação de um ETF enquanto não existisse um volume estável no mercado de criptomoedas, medidas contra a manipulação de preços do ativo e um formato de custódias reguladas e terceirizadas.
A aprovação de um ETF para o Bitcoin, segundo Telles, já representa um sinal de que, na visão do principal órgão regulador do mundo, esse mercado está amadurecendo. Entretanto, o especialista pontua que o aspecto mais importante desse ETF é a destrava de capital que ele representa para o mercado de criptomoedas.
De acordo com estudo realizado pela Fidelity Digital Asset em julho deste ano, apenas 33% dos investidores institucionais dos EUA investem em criptomoedas, sendo que a falta de infraestrutura para acessar o mercado e a incerteza regulatória figuram entre os principais fatores que afastam essa classe de investidores.
O ETF representa a possibilidade de entrada de um grande volume do mercado tradicional, que antes não via um meio de acesso para este setor, como ocorreu em países que já aprovaram instrumentos desse tipo, a exemplo do Canadá e Brasil.
Além da possibilidade de entrada de um grande fluxo de capital, o ETF de Bitcoin pode elevar o preço do criptoativo, possibilitando que a moeda atinja a sua máxima histórica. Outro fator a ser considerado por parte da SEC é a aptidão desse regulador para criar normas e infraestrutura para o mercado de ativos digitais.
Até pouco tempo atrás, as chances de aprovação de um ETF de criptoativos nos Estados Unidos era bastante remota. Segundo Telles, essa movimentação pode ser mais um sinal de que a SEC será mais atuante no mercado de ativos digitais e pautas como a regulação das aplicações desse mercado assim como as das exchanges devem se tornar ainda mais frequentes no final deste ano e no início do próximo. "O fato é que o mercado de criptoativos deu mais um passo rumo a se tornar mainstream", diz.
Sobre a Mercurius Crypto
A Mercurius Crypto é uma casa de pesquisa em criptoativos com forte atuação nas redes sociais, que tem como objetivo disseminar conhecimento sobre criptomoedas. A empresa conta, ainda, com a Mercurius PRO, plataforma de educação em cripto exclusiva para assinantes. Mais informações no site, Instagram, YouTube e Telegram.
Informações à imprensa
mercuriuscrypto@sevenpr.com.br
A Mercurius Crypto é uma casa de pesquisa em criptoativos com forte atuação nas redes sociais, que tem como objetivo disseminar conhecimento sobre criptomoedas. A empresa conta, ainda, com a Mercurius PRO, plataforma de educação em cripto exclusiva para assinantes. Mais informações no site, Instagram, YouTube e Telegram.
Informações à imprensa
mercuriuscrypto@sevenpr.com.br
Comentários
Postar um comentário