O número de alunos matriculados no ensino superior à distância deve superar o modelo presencial até 2023
Ensino superior à distância cresce na pandemia e número de alunos deve superar o presencial até 2023 Aceitação da modalidade cresceu 95% pós-pandemia; crescimento equivale a três anos em quatro meses 16 de dezembro de 2021 - O número de alunos matriculados no ensino superior à distância deve superar o modelo presencial até 2023. É o que aponta um estudo encomendado pelo Google com a Educa Insights e que entrevistou mais de 750 brasileiros com intenção de ingressar no ensino superior privado. Realizada em julho de 2020, a pesquisa mapeou o comportamento dos estudantes durante o distanciamento social e os impactos e oportunidades para o ensino à distância no ano seguinte. Essa projeção considera o crescimento histórico de matrículas, a maturação de novos cursos na modalidade, a retração de renda e o aumento na aceitação da modalidade. Considerando o cenário, o estudo estima que em 2023 teremos 6,5 milhões de alunos cursando o ensino à distância no país, representando 52% da fatia de mercado. O estudo revelou, também, que a aceitação da modalidade cresceu 95% nos quatro primeiros meses de 2020. Quando perguntados sobre a possibilidade de realizar o curso superior no formato EaD após o início da pandemia, 78% responderam que consideravam a opção. Antes, apenas 40% cogitavam a modalidade. Esse crescimento de aceitação se compara com o aumento visto no período de três anos, entre 2017 e 2020, que foi de 111%. Entre os principais motivos para o aumento na aceitação do EaD pelos brasileiros está a retração e perda de renda. "Vimos que 76% das pessoas indicaram algum motivo financeiro como redução do salário, desemprego e o medo de perder renda como um dos fatores para considerar a modalidade de ensino. Além disso, o gatilho do distanciamento social fez com que as pessoas passassem a olhar para o EaD como uma possibilidade mais segura e barata, reduzindo a barreira e o preconceito", afirma André Gibin, Head de Insights do Google. O estudo revela, também, o perfil do novo aluno de EaD. Entre as principais diferenças estão a renda familiar média, que passou de 3,3 salários mínimos para 3,8, a idade média, de 36 para 32 anos, e a empregabilidade que foi de 22% para 38%. Entre as variáveis que mais pesam na decisão de escolha da instituição está o preço, para 42%, depois o corpo docente, 16%, e, por fim, as notas do MEC, 12%. | ||
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