Professor da FEI comenta os efeitos da crise de Supply Chain em inflação histórica dos EUA
Professor da FEI comenta os efeitos da crise de Supply Chain em inflação histórica dos EUA
Coordenador do curso de Engenharia de Produção da FEI explica como problemas nas redes globais de distribuição se intensificaram, acarretando uma inédita elevação de preços
Problemas constantes desde o começo da pandemia em levar mercadorias para consumidores e indústrias no mundo todo continuam elevando os preços de carros, chips de computador (semicondutores), móveis e demais produtos, gerando efeitos como o desabastecimento e o atraso em entregas essenciais para consumidores e setores produtivos em todo o mundo. “A crise global nas cadeias de distribuição e logística, o chamado supply chain, fizeram, por exemplo, com que os EUA registrassem o maior aumento anual de preços desde fevereiro de 1982”, relata Fernando Cezar Leandro Scramim, professor e coordenador do curso de Engenharia de Produção da FEI.
No sentido do que explica o professor, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 7,5%, impulsionando valores para carros e caminhões usados (37,3%), alimentos (6,3%) e vestuário (5,8%), além dos custos de energia e aluguel, que contribuem para um cenário econômico inédito em 40 anos, conforme reportado recentemente pelo jornal The New York Times em fevereiro de 2022, com base em dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA.
Segundo o docente FEIano, alguns fatores contribuem para esse cenário. “A variante Ômicron, por exemplo, está infectando trabalhadores não apenas em fábricas, mas também em portos, centros de distribuição e pontos de armazenagem, tornando alguns produtos e peças usadas na produção de mercadorias difíceis de serem encontrados no atual mercado”, destaca ele, que é especializado em análise de custos e engenharia econômica. “Além disso, a demanda crescente dos consumidores, cada vez mais dependentes dos sistemas de entrega, continua elevando os preços de frete e levando os aumentos dos preços dos combustíveis para uma variedade de produtos”, diz.
Embora haja expectativa de que os problemas da cadeia global de suprimentos eventualmente se solucionem com o fim da pandemia, de acordo com o professor, muitas empresas continuam a distribuir o peso financeiro dos desafios logísticos nos valores repassados aos seus clientes. O custo de importação de produtos da China, por exemplo, disparou a níveis antes impensáveis. O preço para enviar um contêiner de lá para a costa oeste dos EUA, em um dos trechos mais movimentados do comércio internacional, chegou a atingir em setembro de 2021 mais de US$ 20 mil, um valor dez vezes maior do que na comparação com dois anos atrás. Em janeiro de 2022, com o prognóstico de redução dos efeitos da pandemia, os preços recuaram, mas ainda estavam na casa dos US$ 15 mil.
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