O conectivo (e) com sentido adversativo
01 - (ENEM)
O mundo é grandeO mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar 1983.
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de
b) comparação.
c) conclusão.
d) aditiva (soma)
e) finalidade.
Observação: As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas". Por exemplo:
Marina fala, e não faz.
O pai não proíbe, antes orienta.
Sou bom; agora, bobo nunca
Fui mal prova, quando poderia ter bem.
2) (ENEM)
TarefaMas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
– do amargo e injusto e falso por mudar
– então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
ENEM
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
2) Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
Mas (mas que isso) avisar aos outros quanto é amargo
Comentários
Postar um comentário